Passo o dia ouvindo jazz, sintonizado numa rádio americana, "Jazz24". Lá não toca Anitta, Jojo Toddynho, Pablo Vittar, e toda essa sequência de cantores que as pessoas amam odiar.

"Abriu tua internet hoje?" ligou minha amiga sobre uma mensagem que tinha me mandado, contando que anônimos e famosos estavam criando memes com o sucesso de uma certa MC Todynho, o hit "Que Tiro é Esse?".

Sou homem e gosto de mulher, não tenho vergonha de afirmar, e em todo esse meu tempo de paqueras creio que nunca assediei ninguém, muito pelo contrário, na maioria das vezes em que cheguei lá, me senti assediado pelas mulheres.

No final de 2015, quando me dei conta que a crise tinha chegado comecei a pensar naquele que seria o meu período sabático. Os contratos tinham começado a escassear, e ficava cada vez mais difícil manter a qualidade e o preço daquilo que vinha fazendo na gastronomia.

Foi um ano de intensa produção intelectual. Trabalhei muito, pensei, criei, escrevi sobre tudo aquilo que me vinha a cabeça. Perdi as contas dos memes com as flechadas, frases e comentários políticos, dos compartilhamentos de notícias e opiniões de gente de todas as correntes em minha página no Facebook.